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Escola De Capoeira Dendê De Aro Amarelo
Disco: Canto de Guerra – 2017/2018
Compositores: Dadá Jaques, Percussa Obá Okê, Alex Muniz, Guellwaar Adún e Paulinho
Técnico de gravação: Nestor Madrid e mixagem
Voz principal: Percussa Obá Okê
Coro: Alex Muniz, Lobo, Metrão, Delê, Atorí, Adaga, Ijexá, Poesia, Bigu, Dadá Jaques, Coelho, Sandra, Jamile Santos, Sandra e Paulinho Cara de Morcego
Berimbau Gunga: Dadá Jaques
Berimbau Médio: Bigu
Berimbau Viola: Guerreiro
Pandeiro 1: Metrão
Pandeiro 2: Delê
Pandeiro 3: Atorí
Agogô: Ijexá
Reco-reco: Adaga.
Fotos: Sandra


Faixas
1 – Rainha do Mar / Vamos fazer Rochedo / Dois de Ouro

Rainha do Mar
(Percussa Obá Okê e Dadá Jaques)

Na puxada de rede, maré
Quero ver cê puxar, tenha fé

Tenha fé na dona de lá
Que ela é mãe de o cê e do mar

Tenha fé
Na dona de lá
Que abençou
Ocê e o mar

Fazer Rochedo
(Alex Muniz)

Vamos fazer rochedo
Que a maré bate na proa

Vou-me embora pra além mar
Que meu saveiro não é canoa

Levante o remo marinheiro
Não deixe o remo à toa

Leve o barco de vagar
Que a maré bate na proa

Aguá morna da Bahia
Me aguarde vou voltar

Meu saveiro vai pro rio
E do rio, vai pro mar

Dois de Ouro
(Percussa Obá Okê e Dadá Jaques)

Balaio aberto pra misturar
A conversa que vem e vai
De manhã você afirma
E de tarde você cai
….
É um mais um
É Dois de Ouro
….
Cada um vende seu peixe
Temperando com a maré
Cada um conta sua história
Cada um vende o que quer
….
É um mais um
É Dois de Ouro

É OURO
(Dadá Jaques e Percussa Obá Okê)

iê! Muito respeito
Reconheço o seu valor
Muito além da capoeira
A vida me ensinou

Desde pequenininho
Me puxava pela mão
Hoje sou eu quem puxo
É ouro essa lição

É ouro
É ouro o meu mestre
É ouro
O seu ensinar
A sua lição
No meu caminhar
É ouro mestre
Meu muito obrigado
Por me guiar

……
Dendê de Aro Amarelo
(Alex Muniz)

É de aro amarelo
É de aro amarelo

Ô quer dendê? Tem!
De aro amarelo
Se quer dendê? Tem!
De aro amarelo
Quer dendê?
Ah, quer dendê?
De aro amarelo

Vixê, Nagé vem ai!
(Dadá Jaques, Percussa Obá Okê e Alex Muniz)

Ê, Nagé vixê Maria
Negro aço, negro de fé
Navalhada mandingueira
Sua luta é com o pé

Ê Nagé!
Ogunjá sua fé
Ê Nagé!
Seu Nagé tá aqui
Ê Nagé!
Ô Me ajude a luta
Ê Nagé!
Me ajuda a sorrir
Ê Nagé!
Lutou até morrer
Ê Nagé!
Ê Nagé capoeira
Seu Nagé mandingueiro
Ê Nagé!
Que devemos louvar
Ê Nagé!
Vixe Nossa Senhora
Ê Nagé!
Seu Nagé vem ai
Ê Nagé!

LÁ VÊM O HOMI
(Dadá Jaques/Percussa Obá Okê/Guellwaar Adún)

Olha que lá vêm o homi
Com caderninho na mão
Quer saber que jogo é esse
Cheio de vadiação

ê! olha lá
Lá vêm o homi

Deixa vim
Lá vêm o homi


ABAETÉ
(Versão de Dorival Caymmi)

No Abaeté tem uma Lagoa escura
Arrodeada de areia branca

ô de areia branca
ô de areia branca

OLHA A BATALHA DO NEGO
(Dadá Jaques/Percussa Obá Okê/Guellwaar Adún)

Foram mais de mil peleijas
Naquela Guerra do mato
Pelos rios, pelas pedreiras
Rei Zumbi, é rei de fato

Olha a batalha do nego
Nego é de batalhar

Seu Ogum me alumia
Na batalha do asfalto
Ele é minha estrela guia
Me levanta quando caio

Olha a batalha do nego
Nego é de batalhar

CONCEIÇÃO DA PRAIA
(Paulinho Cara de Morcego/Alex Muniz)

Conceição da Praia ê!
Conceição da Praia á!
..
Ê da praia ê!
Da praia
Ê da praia á!
Da praia

OBÁ OKÊ
(Percussa Obá Okê/Dadá Jaques e parte da poesia de Manuel Alegre)

Eu estou tão cansado
De tanto me sacrificar
De botar o meu corpo na frente
Pra você chicotear

Eu sou filho de um rei
E também de uma rainha
Trago comigo a história
Trago também nossa glória
..
Obá
Okê

Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não

Obá
Okê

TAMBOR DE LÉGUA
(Alex Muniz)

O meu gunga é tambor de légua
O meu gunga é tambor de légua
..
Meu gunga é
Tambor de légua

É JORGE
(Dadá Jaques/Percussa Obá Okê/Alex Muniz)

É Jorge na Bahia
É Lua cheia no Terreiro
É lua cheia que me guarda
É Lua cheia que me guia

É o Berimbau tocando
É o pandeiro respondendo
Um em mil Tremeu o chão
Com seu Ofá Santo Guerreiro

É Jorge!
No céu da Bahia
É Jorge!
Muito mais que valentia
É Jorge!
Lua Cheia da Bahia
É Jorge!
Ofá quem me guia

MEU QUILOMBO
(Dadá Jaques/Percussa Obá Okê)

Meu quilombo eu vou aqui
Meu quilombê, meu quilombá
Foi de sua água de beber (meu quilombo)
Que me fez prosperar

Meu quilombo
Meu Quilombê
Meu quilombo
Meu quilombá
Vou aqui
Meu Quilombê
Volto já
Meu quilombá
Não demoro
Meu quilombê
Meu quilombo
Meu quilombá

Eu não fui arrancado de ti
Essa escolha foi eu quem fiz
Mais nesse chão que pisei
Olha, nasceu a raiz

Eu nunca vou esquecer
Dá colheita que fiz
Mas tenha certeza
Que voltarei pra produzir

BATUQUEIRO
(Percissa Obá Okê/Dadá Jaques)

O rapa e o tranco
E a encruzilhada
É um pé ligeiro
Banda lisa e cruzada
..
Batuque ai
Batuqueiro
Batuque lá
Batuqueiro
Batuque cá
Batuqueiro
Batuque já

ORERERÊ
(Quilombo de Minas Gerais – Adaptação Dadá Jaques e Percussa Obá Okê)

Orererê
Orere á
É de fé esse axé,
Aruandê
É de fé esse axé
Aruandá
….
Sua benção mãe Sinha, mãe Tatá

O que Deus fez tá feito

Sem preconceito

Ora iê iêô!
Rinrró!
Euê ô!
Odôiá!
Obá miô
Cauô Cabiessilê!
Ogunhê! Patá coriô!